monade

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.... The common teacher.. O professor comum....

Daniela Sá, João Carmo Simões

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Manuel Graça Dias at his studio at Rua Borges Carneiro in 2011. (photography João Carmo Simões)

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Manuel Graça Dias no atelier da Rua Borges Carneiro em 2011. (fotografia João Carmo Simões)

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Manuel Graça Dias, the common teacher. Between Porto and Lisbon there was a distance only within reach of the titanic Manuel Graça Dias. He arrived by taxi just before the weekend to disconcert our ceremonies, convenient and small. From him, we expected, with as much admiration as fear, the last pungent comment that, like a kick, would put us back on the way. For years, it was the teacher who took us on the “trip to Porto” and who arrived by taxi to FAUP’s bar, always his main door to the school. Sometimes he came and brought the “Lisbon students”. Before him, we all felt strange but possible beings, beings that began. This was Manel’s greatness, the lucid, assertive heterodoxy that broke prejudice about ourselves. He taught us the Grace of Architecture, laughing us all on the seriousness of the most important thing between us, life. Joy is the son of Laughter and Pleasure, brother of the Attention, with which Freedom is possible.

Thank you Manel for all the laughter of ourselves, the stories of Macau and São Paulo, the sofa in concrete and the conversation with Paulo Mendes da Rocha in the bath, in Casa Butantã. Thank you for being there in Monade's first book presentation, daughter of Attention and Joy.

Manuel Graça Dias (1953-2019), architect. Professor, editor, journalist, broadcaster, critic, set designer, designer, researcher, architect. Decisive figure in the 80’s, on the cultural opening of Portugal after the 74 revolution.

Daniela Sá and João Carmo Simões
Architects, founders of monade
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Manuel Graça Dias, o professor comum. Entre o Porto e Lisboa havia uma distância apenas ao alcance do titânico Manuel Graça Dias. Chegava de táxi antes do fim-de-semana para nos desconcertar as cerimónias, convenientes e pequenas. Dele se esperava, com tanta admiração como medo, a última tirada pungente que nos descortinaria e, como num chuto, nos voltaria a pôr a caminho. Durante anos, foi o professor que nos levava em autocarro à “viagem ao Porto” e o professor que nos chegava de táxi ao bar da FAUP, a sempre sua porta principal, por entre alunos. Às vezes vinha e trazia-nos os “alunos de Lisboa”. Todos nós, uns e outros, perante ele, ficávamos seres estranhos mas possíveis, seres que começavam. É essa a grandeza do Manel, a heterodoxia lúcida, assertiva que rompia com o preconceito sobre nós próprios. Ensinou-nos a Graça da Arquitectura, rindo-nos todos do quão sério era afinal a coisa mais importante entre nós, a vida. O Gozo é o filho do Riso e do Prazer, irmão da Atenção com que é possível a Liberdade.

Obrigada Manel por todos os risos de nós mesmos, pelas histórias de Macau e de São Paulo, do sofá em concreto e da conversa com o Paulo Mendes da Rocha no banho, na Casa Butantã. Obrigada por estares lá na nossa primeira sessão do primeiro livro da monade, filha da Atenção e do Gozo.

Manuel Graça Dias (1953-2019), arquitecto. Professor, editor, jornalista, radialista, crítico, cenógrafo, cinéfilo, designer, investigador, arquitecto. 

Figura decisiva dos anos 80 na abertura cultural do país após a revolução de 74.

Daniela Sá e João Carmo Simões

Arquitectos, fundadores da monade

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