....Electra 26 / The new ..Electra 26 / O novo....
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It is a hallmark of our time, an imperative that has spread to all the expressions of our common experience, a theme that, by definition, is always topical. We're talking about ‘The New,’ and the central dossier of Electra 26 is dedicated to it. But what is new today is not that which interrupts the course of the world and of time, such as revolutions in the world of politics or artistic avant-gardes in the cultural field. There is another sense of the new, one which is suited to the spirit of the age and the social and cultural logics that define it: the new in the sense of novelty, amplified by consumer society, as an eloquent manifestation of the futility of time. To develop this theme, Electra brings together contributions from Boris Groys, interviewed by Catarina Pombo Nabais, François Hartog, Iwan Rhys Morus, Lionel Ruffel, and Nuno Nabais.
Highlights of this issue include the interview and portfolio by Italian artist, writer and collector Isabella Ducrot, in whose work textiles are of fundamental importance. At the age of 94, Ducrot's artistic recognition and international media acclaim continue to grow. In her studio, located in the magnificent Palazzo Doria Pamphilj in Rome, where she continues to work, Ducrot received and spoke with Electra, and showed her works and her collections of art and textiles.
The ‘First Person’ section features an interview with geologist and palaeontologist Jan Zalasiewicz, a remarkable scientist who, against the decision taken by a subcommittee of the International Union of Geological Sciences, argued that there is clear scientific evidence that the Earth has entered the beginning of a new geological epoch which meteorologist and atmospheric chemist, Paul Crutzen, dubbed the ‘Anthropocene.’
In the area of political theory, the fate and formal metamorphosis of the ‘political party’ is discussed, an institution that has played a fundamental role in the construction of the modern political body. This topic is discussed in two articles by sociologist Pedro Magalhães and political philosophy professor Damiano Palano.
Also in this issue of Electra, writer Christian Salmon, using a classic phrase by Charles Péguy, analyses the relationship between the present day and Greek antiquity; on the 500th anniversary of the uncertain birth date of Luís de Camões, José Augusto Bernardes writes about the life and work of the great Portuguese poet; Lise de la Salle talks about her work as a pianist, testifying to her daily intimacy with music and meditating on what it means to her; mathematician Umberto Bartocci revisits the mystery of the disappearance in 1938 of Italian physicist Ettore Majorana, a scientist with a remarkably promising career and a disciple of the Nobel Prize for Physics Enrico Fermi, who considered him a genius; architect João Bravo da Costa reflects on Neom, a colossal urban and architectural project being built in the remote deserts of Saudi Arabia; novelist and essayist Daniel Saldaña París tells us about New York, the city where he lives, and about his discovery of this fascinating American city, recalling everything he has read, seen and experienced about it; and Rui Manuel Amaral writes about the word ‘Innovation’.
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Softcover, 27 x 20 cm, 220 pages
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É uma marca distintiva do nosso tempo, um imperativo que se estendeu a todos os fenómenos da nossa experiência comum, um tema que por definição, é sempre actual. Falamos de “O novo”. A este assunto é dedicado o dossier da Electra 26. Mas o novo, nos nossos dias, não é o que interrompe o curso do mundo e do tempo, como foram os fenómenos das revoluções, no domínio político, ou das vanguardas artísticas, no campo cultural. Há um outro sentido do novo, que se adequa ao espírito da época e às lógicas sociais e culturais que o definem: é o novo no sentido da novidade, amplificado pela sociedade de consumo, enquanto manifestação eloquente da futilidade do tempo. Para desenvolver este tema, a Electra reúne contributos de Boris Groys, entrevistado por Catarina Pombo Nabais, François Hartog, Iwan Rhys Morus, Lionel Ruffel e Nuno Nabais.
Em destaque, neste número, estão a entrevista e o portfólio da artista, escritora e coleccionadora italiana Isabella Ducrot, em cuja obra os tecidos assumem uma importância fundamental. Aos 94 anos, o reconhecimento artístico e a consagração mediática internacionais não param de aumentar. No atelier, situado no magnífico Palazzo Doria Pamphilj, em Roma, onde continua a trabalhar, Ducrot recebeu e conversou com a Electra, e mostrou as suas obras e as suas colecções de arte e de têxteis.
Na secção "Primeira Pessoa”, é entrevistado o geólogo e paleontólogo Jan Zalasiewicz, um notável cientista que, contra a decisão tomada por uma subcomissão da União Internacional das Ciências Geológicas, defendeu que há evidentes provas científicas que atestam a entrada da Terra no início de uma nova época geológica, a que um meteorologista e químico da atmosfera, Paul Crutzen, chamou «Antropoceno».
Na área da teoria política, são abordados o destino e as metamorfoses da forma “partido”, essa instituição que teve um papel fundamental na construção do corpo político moderno. Um tema discutido em dois artigos pelo sociólogo Pedro Magalhães e pelo professor de Filosofia Política Damiano Palano.
Ainda nesta edição da Electra o escritor Christian Salmon, a partir de uma frase, que se tornou clássica, de Charles Péguy, analisa a relação da nossa actualidade com a Antiguidade grega; nos quinhentos anos da incerta data do nascimento de Luís de Camões, José Augusto Bernardes escreve sobre a vida e a obra do grande poeta português; Lise de la Salle fala do seu ofício de pianista, dando testemunho da intimidade quotidiana que tem com a música, meditando sobre o que isso representa para ela; o matemático Umberto Bartocci revisita o mistério do desaparecimento, em 1938, do físico italiano Ettore Majorana, cientista com uma notável carreira carregada de futuro e discípulo do Prémio Nobel da Física Enrico Fermi, que o considerava um génio; o arquitecto João Bravo da Costa reflecte sobre o Neom, um colossal projecto urbanístico e arquitectónico que está a ser edificado nos desertos remotos da Arábia Saudita; o romancista e ensaísta Daniel Saldaña París dá-nos um testemunho sobre Nova Iorque, cidade onde reside, e da descoberta que fez desta fascinante urbe norte-americana, evocando tudo o que, sobre ela, leu, viu e viveu; e Rui Manuel Amaral escreve sobre a palavra “Inovação”.
Capa mole, 27 x 20 cm, 220 páginas
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Director / José Manuel dos Santos
Editor / António Guerreiro
Published by Fundação EDP
Summer 2024Softcover, 27 x 20 cm, 223 pages
ISBN 978 989 35729 7 9..
Director / José Manuel dos Santos
Editor / António Guerreiro
Publicado por Fundação EDP
Verão 2024
Capa mole, 27 x 20 cm, 223 páginas
ISBN 978 989 35729 8 6....