....Electra 20 / Taste..Electra 20 / O Gosto....

....Electra 20 / Taste..Electra 20 / O Gosto....

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With this 20th issue, we celebrate 5 years of Electra magazine's existence. In the many pages published, and in accordance with the editorial programme of Electra, we have looked at the time and world we call ours with a gaze that is both committed and detached, trying to capture the ideas, trends, sensibilities, wisdoms and mythologies that encourage or discourage our era.

The central theme of Electra’s new issue is “Taste”. In this dossier, questions and answers about taste and distaste, beauty and ugliness, the sublime and the vulgar, fashion and out of fashion, the massification of communication and the commercial exploitation of culture draw fundamental traits of the portrait in which our time is presented and represented. There are essays and interviews on this subject by Rosie Findlay, António Guerreiro, Aliocha Imhoff, Geoffroy de Lagasnerie, Maddalena Mazzocut-Mis, Rodrigo Pereira, Patrícia Portela, Kantuta Quirós and Filomena Silvano.

Two interviews are published in the “In the First Person” section: one with Alfonso Berardinelli, in which this major Italian literary and cultural critic delivers a cultural diagnosis of our time; and one with Jonathan Crary, North American historian and theoretician, who tells us about the digital era and its relationship with the sustainability of the planet and interdependence between human beings.

Renowned Swiss architect Valerio Olgiati, who has distinguished himself in the practice of architecture and in critical thinking about it, is the author in focus in the “Portfolio” of issue 20 of Electra.  In this portfolio, we find images of some of his most representative projects and, in a dialogue between generations, the writings of three students from Accademia di Architettura di Mendrisio, where Olgiati is currently a teacher.

In this anniversary issue, Italian novelist and journalist Simonetta Greggio speaks of the crucial contribution of the 2022 Nobel Prize in Literature winner Annie Ernaux’s oeuvre and public opinions; in the “View of Delft” section, the writer António Cabrita casts a sophisticated analytical eye over the city of Maputo; Alireza Taghaboni, one of Iran's best known architects, speaks of Tehran’s architecture built after the Islamic Revolution in 1979 and during the Iran-Iraq war; António Guerreiro rediscovers the work of Günther Anders and its topicality in this era of the Artificial Intelligence, the post-human and the return of the nuclear threat; film director and script writer Rita Azevedo Gomes gives us a personal portrait of the writer Agustina Bessa-Luís; and poet and translator Daniel Jonas writes about the word “nomad.”

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Softcover, 27 x 20 cm, 235 pages


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Neste número 20, a revista Electra assinala os seus cinco anos de vida. Nas muitas páginas destas edições, a Electra procurou, dando forma ao seu programa editorial, olhar o tempo e o mundo a que chamamos nossos com um olhar simultaneamente empenhado e distanciado, tentando captar as ideias, as tendências, as sensibilidades, as sabedorias, as mitologias que fazem mover ou demover a nossa época.

Esta nova edição da Electra tem como tema central “O gosto”. Neste dossier, as perguntas e as respostas sobre o gosto e o desgosto, o belo e o feio, o sublime e o vulgar, a moda e o que passou de moda, a massificação comunicacional e a mercantilização cultural desenham traços fundamentais do retrato em que o nosso tempo se apresenta e representa. Sobre este assunto são publicados ensaios e entrevistas de Rosie Findlay, António Guerreiro, Aliocha Imhoff, Geoffroy de Lagasnerie, Maddalena Mazzocut-Mis, Rodrigo Pereira, Patrícia Portela, Kantuta Quirós e Filomena Silvano.

Na secção “Primeira Pessoa” são publicadas duas entrevistas: a Alfonso Berardinelli, em que o mais importante crítico literário e cultural italiano faz um diagnóstico cultural do nosso tempo, e a Jonathan Crary, historiador e teórico norte-americano, que nos fala sobre a era digital e a sua relação com a sustentabilidade do planeta e interdependência entre seres humanos.

Valerio Olgiati, reconhecido arquitecto suíço que se tem distinguido quer na prática da arquitectura, quer no pensamento sobre ela, é o autor do “Portfolio” do número 20 da Electra.  Neste portefólio, apresentam-se imagens de alguns dos seus mais representativos projectos e, num diálogo entre gerações, escrevem três alunos da Accademia di Architettura di Mendrisio, onde Olgiati é actualmente professor.

Nesta edição de aniversário, a romancista e jornalista italiana Simonetta Greggio fala do contributo fundamental da obra e das posições públicas da escritora Annie Ernaux, Prémio Nobel da Literatura em 2022; o escritor António Cabrita, na secção “Vista de Delft”,  lança sobre a cidade de Maputo, um olhar analítico e sofisticado; Alireza Taghaboni, um dos mais reconhecidos arquitectos iranianos, fala-nos da arquitectura de Teerão, criada depois da Revolução Islâmica de 1979 e durante a guerra Irão-Iraque; António Guerreiro releva a redescoberta da obra de Günther Anders e a sua actualidade, neste nosso tempo da Inteligência Artificial, do pós-humano e do renascimento da ameaça nuclear; a realizadora e argumentista Rita Azevedo Gomes dá-nos um retrato pessoal da escritora Agustina Bessa-Luís; o poeta e tradutor Daniel Jonas escreve sobre a palavra “nómada”. ..

Capa mole, 27 x 20 cm, 235 páginas

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....What I call theory and may also be called thought should be viewed as a practice that takes place outside the framework of academic research. ..Aquilo a que chamo «teoria» e a que também se pode chamar «pensamento» deve ser considerado como uma prática que se desenvolve fora dos limites da investigação académica. ....
— Geoffroy de Lagasnerie
 
 
....My generation, the one which was twenty years old in 1968 and which seemed hypercritical and even ‘revolutionary’, from 1980 onwards turned into a culturally hegemonic middle class, i.e. more interested in preserving its hegemony than in transforming society. ..A minha geração, que tinha 20 anos em 1968, que parecia hipercrítica e até “revolucionária”, a partir de 1980 transformou-se numa classe média mais interessada em conservar a sua hegemonia do que em transformar a sociedade. ....
— Alfonso Berardinelli
 
 
....My whole time within the academic world has been about resisting some of the boundaries between fields. Each book I’ve written has been transdisciplinary in some way. What’s at stake is a rejection of specialisation. ..Toda a minha vida académica tem sido uma resistência a algumas das fronteiras entre as disciplinas. Todos os livros que já escrevi foram, num certo sentido, transdisciplinares. Aquilo que está em causa é uma rejeição da especialização. ....
— Jonathan Crary
....Words are monstrous. They uncover secrets. They force us to look, to see. They create a barrier between a before and an after. ..As palavras são monstruosas. Elas revelam os segredos. Obrigam a observar, a ver. Criam uma barreira entre um antes e um depois. ....
— Simonetta Greggio
 
 
 
 
 
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    Director / José Manuel dos Santos
    Editor / António Guerreiro
    Portfolio / Valerio Olgiati
    Published by Fundação EDP
    Spring 2023

    Softcover, 27 x 20 cm, 235 pages

    ISBN 978 989 35081 21

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    Director / José Manuel dos Santos
    Editor / António Guerreiro
    Portfólio / Valerio Olgiati
    Publicado por Fundação EDP
    Primavera 2023

    Capa mole, 27 x 20 cm, 235 páginas

    ISBN 978 989 35081 14

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